Oportunidades perdidas
A propósito da capa de hoje do Jornal de Notícias lembro-me, mais uma vez, da minha situação. Depois de uma licenciatura com uma média razoável decidi fazer um Mestrado por achar que só assim podia destacar-me do resto da multidão de licenciados (houve outras razões associadas mas com menor peso). Depois de terminado o mesmo com classificação máxima fiquei encalhado à entrada do mercado de trabalho… A área: História; mestrado: História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa. Até hoje espero que me seja reconhecida a competência profissional, que já o foi a nível académico. Até lá vou arrastando-me sabendo que as minhas capacidades são aproveitadas de forma muito esporádica.
Uma das maiores dificuldades que encontro é a falta de oportunidades na área das ciências sociais. Os poucos lugares que surgem têm destino certo e até o ensino já está esgotado. Resta a muitos a precariedade, as bolsas, o adiamento da entrada no mercado de trabalho, a ajuda dos pais ou o abandono da área de origem. De qualquer das formas perde-se a formação dada às pessoas, desperdiçam-se muitos anos e assim o país não percebe o erro que comete.
Uma das maiores dificuldades que encontro é a falta de oportunidades na área das ciências sociais. Os poucos lugares que surgem têm destino certo e até o ensino já está esgotado. Resta a muitos a precariedade, as bolsas, o adiamento da entrada no mercado de trabalho, a ajuda dos pais ou o abandono da área de origem. De qualquer das formas perde-se a formação dada às pessoas, desperdiçam-se muitos anos e assim o país não percebe o erro que comete.
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