A polémica em volta do novo aeroporto de Lisboa
regressou. Nunca percebi como é que se chegou ao ponto da discussão estar totalmente politizada. Sempre pensei que esta era uma decisão onde a componente técnica seria fundamental com os políticos a intervirem apenas para deliberar quando se avançava. A polémica tornou-se quase numa questão futebolística; todos temos os nossos favoritos, mesmo que seja apenas uma questão de fé. Não tenho nenhuma posição definida sobre a localização ou a melhor solução para o novo aeroporto. Passei, em tempos, na zona da Ota e fiquei com a impressão que estava no fim do mundo, mas isso pode ser apenas mais uma opinião. Que se faça aí ou noutro local é-me indiferente, espero é que não fique em Lisboa, por várias razões. A zona é densamente povoada. A culpa é de muitos, mas é verdade. Outra questão não menos importante e que me preocupa é que a principal rota de aproximação à Portela passa alguns metros acima da
Biblioteca Nacional (sim, são alguns metros e não estou a exagerar!) e poucos ao lado da
Torre do Tombo. Em caso de acidente quantos viriam chorar os tesouros perdidos? De todas as hipóteses a Portela+1 é a que me causa mais arrepios. Já
vi e
ouvi alguns candidatos às recentes eleições para a Câmara Municipal de Lisboa defenderem-na sem qualquer pudor. Chorarão depois?
A polémica em volta do novo aeroporto de Lisboa regressou. Nunca percebi como é que se chegou ao ponto da discussão estar totalmente politizada. Sempre pensei que esta era uma decisão onde a componente técnica seria fundamental com os políticos a intervirem apenas para deliberar quando se avançava. A polémica tornou-se quase numa questão futebolística; todos temos os nossos favoritos, mesmo que seja apenas uma questão de fé. Não tenho nenhuma posição definida sobre a localização ou a melhor solução para o novo aeroporto. Passei, em tempos, na zona da Ota e fiquei com a impressão que estava no fim do mundo, mas isso pode ser apenas mais uma opinião. Que se faça aí ou noutro local é-me indiferente, espero é que não fique em Lisboa, por várias razões. A zona é densamente povoada. A culpa é de muitos, mas é verdade. Outra questão não menos importante e que me preocupa é que a principal rota de aproximação à Portela passa alguns metros acima da Biblioteca Nacional (sim, são alguns metros e não estou a exagerar!) e poucos ao lado da Torre do Tombo. Em caso de acidente quantos viriam chorar os tesouros perdidos? De todas as hipóteses a Portela+1 é a que me causa mais arrepios. Já vi e ouvi alguns candidatos às recentes eleições para a Câmara Municipal de Lisboa defenderem-na sem qualquer pudor. Chorarão depois?
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1 comentário:
Boa Rui, finalmente alguém a equacionar a aberração que é o aeroporto na Portela nos termos em que ela deve ser equacionada.
Só quem nunca levantou ou aterrou pela rota turística (a que passa por cima da BN) e nunca observou os alvos em baixo, ou quem nunca foi sobrevoado por uma dessas desgraças na eminência estatística de acontecer é que pode continuar a defender a solução Portela.
Agora, é uma outra discussão a questão dos custos com o novo aeroporto e a sua localização, e quanto a isso só temos assistido a demagogia reles.
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